Desembarca em Pato Branco a Exposição Desejos de Salão, um recorte sobre a arte no Paraná desde 1944.
Pato Branco receberá no dia 05 de Setembro de 2012, na Galeria de Artes Maria Genoveva Argenton - em anexo ao Teatro Municipal - a Exposição Desejo de Salão. A trajetória do Salão Paranaense, um dos principais eventos
de artes plásticas do País, é o tema de uma exposição que foi aberta na semana
passada no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. A mostra "Desejo de
Salão", promovida pelo Museu de Arte Contemporânea, da Secretaria de
Estado da Cultura (SEEC), faz uma retrospectiva do salão que é realizado no
Paraná desde 1944. A curadoria é da professora e crítica de arte Maria José
Justino.
![]() |
"Caminhantes", de Antônio Maia |
A ideia de realizar uma mostra sobre a trajetória do Salão
surgiu a partir dos debates que ocorreram ao longo do ano no "Seminário
Museus de Arte do Paraná – a construção do futuro", coordenado pelo
crítico e curador Paulo Herkenhoff. A última etapa foi dedicada aos salões de
arte do Estado, em especial o Salão Paranaense, e as discussões giraram em
torno da significação histórica e social do evento e o desejo de mudanças e
continuidade.
"Desde a criação do Salão Paranaense, a produção
cultural no Paraná e o ambiente institucional sofreram transformações que
situam o Paraná num lugar próprio no sistema da arte no Brasil. Refletir sobre
essas mudanças é fundamental para a elaboração de uma política de artes visuais
para todo o Estado", diz o secretário de Cultura do Paraná, Paulino
Viapiana.
Temporalidade
A exposição traz obras de artistas como Alfredo Andersen,
Theodoro De Bona, Guido Viaro, Miguel Bakun, Rubens Gerchman, Antonio Maia,
Fernando Velloso, Ione Saldanha, Marcos Benjamin, Yolanda Mohalyi, Raul Cruz,
Patricia Osses, Roberto Leal, Eliane Prolik, Rones Dumke, Ruben Esmanhotto,
Luiz Henrique Schwanke, entre outros.
"Na organização, optamos por cruzar diacronia e
sincronia, dois aspectos da temporalidade: a arte na sua evolução no tempo
(diacronia: 1944 a 2009) e ela tomada independentemente dessa evolução
(sincronia). A arte como articulação e diálogo com outras obras. Esse foi o
modo de escapar da rigidez de uma cronologia", explica a curadora Maria José
Justino.
Fonte: O DIÁRIO.COM
Fonte: O DIÁRIO.COM