quinta-feira, 30 de agosto de 2012

EXPOSIÇÃO DESEJOS DE SALÃO

Desembarca em Pato Branco a Exposição Desejos de Salão, um recorte sobre a arte no Paraná desde 1944.


Pato Branco receberá no dia 05 de Setembro de 2012, na Galeria de Artes Maria Genoveva Argenton - em anexo ao Teatro Municipal - a Exposição Desejo de Salão. A trajetória do Salão Paranaense, um dos principais eventos de artes plásticas do País, é o tema de uma exposição que foi aberta na semana passada no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. A mostra "Desejo de Salão", promovida pelo Museu de Arte Contemporânea, da Secretaria de Estado da Cultura (SEEC), faz uma retrospectiva do salão que é realizado no Paraná desde 1944. A curadoria é da professora e crítica de arte Maria José Justino.

"Caminhantes", de Antônio Maia
A ideia de realizar uma mostra sobre a trajetória do Salão surgiu a partir dos debates que ocorreram ao longo do ano no "Seminário Museus de Arte do Paraná – a construção do futuro", coordenado pelo crítico e curador Paulo Herkenhoff. A última etapa foi dedicada aos salões de arte do Estado, em especial o Salão Paranaense, e as discussões giraram em torno da significação histórica e social do evento e o desejo de mudanças e continuidade.

"Desde a criação do Salão Paranaense, a produção cultural no Paraná e o ambiente institucional sofreram transformações que situam o Paraná num lugar próprio no sistema da arte no Brasil. Refletir sobre essas mudanças é fundamental para a elaboração de uma política de artes visuais para todo o Estado", diz o secretário de Cultura do Paraná, Paulino Viapiana.

Temporalidade

 A curadora da mostra, Maria José Justino, chama atenção para a multiplicidade de linguagens presentes na exposição do MON. "O convite ao espectador é para se perder no turbilhão das linguagens aqui presentes, buscando ver a arte nela mesma, na sua linguagem, capturando os sentidos pela forma", diz.

A exposição traz obras de artistas como Alfredo Andersen, Theodoro De Bona, Guido Viaro, Miguel Bakun, Rubens Gerchman, Antonio Maia, Fernando Velloso, Ione Saldanha, Marcos Benjamin, Yolanda Mohalyi, Raul Cruz, Patricia Osses, Roberto Leal, Eliane Prolik, Rones Dumke, Ruben Esmanhotto, Luiz Henrique Schwanke, entre outros.

"Na organização, optamos por cruzar diacronia e sincronia, dois aspectos da temporalidade: a arte na sua evolução no tempo (diacronia: 1944 a 2009) e ela tomada independentemente dessa evolução (sincronia). A arte como articulação e diálogo com outras obras. Esse foi o modo de escapar da rigidez de uma cronologia", explica a curadora Maria José Justino.

Fonte: O DIÁRIO.COM


Nenhum comentário:

Postar um comentário